Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
J. bras. pneumol ; 42(4): 273-278, July-Aug. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-794716

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the influence of chronic heart failure (CHF) on resting lung volumes in patients with COPD, i.e., inspiratory fraction-inspiratory capacity (IC)/TLC-and relative inspiratory reserve-[1 − (end-inspiratory lung volume/TLC)]. Methods: This was a prospective study involving 56 patients with COPD-24 (23 males/1 female) with COPD+CHF and 32 (28 males/4 females) with COPD only-who, after careful clinical stabilization, underwent spirometry (with forced and slow maneuvers) and whole-body plethysmography. Results: Although FEV1, as well as the FEV1/FVC and FEV1/slow vital capacity ratios, were higher in the COPD+CHF group than in the COPD group, all major "static" volumes-RV, functional residual capacity (FRC), and TLC-were lower in the former group (p < 0.05). There was a greater reduction in FRC than in RV, resulting in the expiratory reserve volume being lower in the COPD+CHF group than in the COPD group. There were relatively proportional reductions in FRC and TLC in the two groups; therefore, IC was also comparable. Consequently, the inspiratory fraction was higher in the COPD+CHF group than in the COPD group (0.42 ± 0.10 vs. 0.36 ± 0.10; p < 0.05). Although the tidal volume/IC ratio was higher in the COPD+CHF group, the relative inspiratory reserve was remarkably similar between the two groups (0.35 ± 0.09 vs. 0.44 ± 0.14; p < 0.05). Conclusions: Despite the restrictive effects of CHF, patients with COPD+CHF have relatively higher inspiratory limits (a greater inspiratory fraction). However, those patients use only a part of those limits, probably in order to avoid critical reductions in inspiratory reserve and increases in elastic recoil.


RESUMO Objetivo: Avaliar a influência da insuficiência cardíaca crônica (ICC) nos volumes pulmonares de repouso em pacientes com DPOC, ou seja, fração inspiratória -capacidade inspiratória (CI)/CPT - e reserva inspiratória relativa - [1 − (volume pulmonar inspiratório final/CPT)]. Métodos: Após cuidadosa estabilização clínica, 56 pacientes com DPOC (24 alocados no grupo DPOC+ICC; 23 homens/1 mulher) e 32 (28 homens/4 mulheres) com DPOC isolada foram submetidos à espirometria forçada e lenta e pletismografia de corpo inteiro. Resultados: Os pacientes do grupo DPOC+ICC apresentaram maior VEF1, VEF1/CVF e VEF1/capacidade vital lenta; porém, todos os principais volumes "estáticos" - VR, capacidade residual funcional (CRF) e CPT - foram menores que aqueles do grupo DPOC (p < 0,05). A CRF diminuiu mais do que o VR, determinando assim menor volume de reserva expiratória no grupo DPOC+ICC que no grupo DPOC. Houve redução relativamente proporcional da CRF e da CPT nos dois grupos; logo, a CI também foi similar. Consequentemente, a fração inspiratória no grupo DPOC+ICC foi maior que no grupo DPOC (0,42 ± 0,10 vs. 0,36 ± 0,10; p < 0,05). Embora a razão volume corrente/CI fosse maior no grupo DPOC+ICC, a reserva inspiratória relativa foi notadamente similar entre os grupos (0,35 ± 0,09 vs. 0,44 ± 0,14; p < 0,05). Conclusões: Apesar dos efeitos restritivos da ICC, pacientes com DPOC+ICC apresentam elevações relativas dos limites inspiratórios (maior fração inspiratória). Entretanto, esses pacientes utilizam apenas parte desses limites, com o provável intuito de evitar reduções críticas da reserva inspiratória e maior trabalho elástico.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/physiopathology , Heart Failure/physiopathology , Lung/physiopathology , Plethysmography, Whole Body , Reference Values , Spirometry , Prospective Studies , Statistics, Nonparametric , Lung Volume Measurements
2.
Arq. bras. cardiol ; 103(3): 201-208, 09/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-723820

ABSTRACT

Background: Heart rate variability (HRV) is a marker of autonomic dysfunction severity. The effects of physical training on HRV indexes in Chagas heart disease (CHD) are not well established. Objective: To evaluate the changes in HRV indexes in response to physical training in CHD. Methods: Patients with CHD and left ventricular (LV) dysfunction, physically inactive, were randomized either to the intervention (IG, N = 18) or control group (CG, N = 19). The IG participated in a 12-week exercise program consisting of 3 sessions/week. Results: Mean age was 49.5 ± 8 years, 59% males, mean LVEF was 36.3 ± 7.8%. Baseline HRV indexes were similar between groups. From baseline to follow-up, total power (TP): 1653 (IQ 625 - 3418) to 2794 (1617 - 4452) ms, p = 0.02) and very low frequency power: 586 (290 - 1565) to 815 (610 - 1425) ms, p = 0.047) increased in the IG, but not in the CG. The delta (post - pre) HRV indexes were similar: SDNN 11.5 ± 30.0 vs. 3.7 ± 25.1 ms. p = 0.10; rMSSD 2 (6 - 17) vs. 1 (21 - 9) ms. p = 0.43; TP 943 (731 - 3130) vs. 1780 (921 - 2743) Hz. p = 0.46; low frequency power (LFP) 1.0 (150 - 197) vs. 60 (111 - 146) Hz. p = 0.85; except for high frequency power, which tended to increase in the IG: 42 (133 - 92) vs. 79 (61 - 328) Hz. p = 0.08). Conclusion: In the studied population, the variation of HRV indexes was similar between the active and inactive groups. Clinical improvement with physical activity seems to be independent from autonomic dysfunction markers in CHD. .


Fundamento: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é marcador de gravidade da disfunção autonômica. Os efeitos do treinamento físico sobre índices de VFC na miocardiopatia chagásica (MPC) não são bem estabelecidos. Objetivo: Avaliar as mudanças nestes índices em resposta ao treinamento físico na MPC. Métodos: Pacientes com MPC e disfunção do ventrículo esquerdo (VE), fisicamente inativos, foram aleatorizados para os grupos intervenção (GI, N = 18) e controle (GC, N = 19). O GI participou de um programa de exercícios de 12 semanas, três sessões/semana. Resultados: A idade média foi de 49,5 ± 8 anos, 59% homens, FEVE de 36,3 ± 7,8%. Índices basais de VFC foram similares. Do basal ao seguimento, observamos no GI aumento da potência total (TP): 1.653 (IQ 625 - 3.418) para 2.794 (1.617 - 4.452) ms, p = 0,02) e potência de frequência muito baixa: 586 (290 - 1.565) para 815 (610 - 1.425) ms, p = 0,047), mas não no GC. A variação (pós/pré) dos índices de VFC foi similar: SDNN 11,5 ± 30,0 vs. 3,7 ± 25, 1 ms, p = 0,10; rMSSD 2 (6 - 17) vs. 1 (21 - 9) ms, p = 0,43; TP 943 (731 - 3.130) vs. 1.780 (921 - 2.743) Hz, p = 0,46 e potência de frequência baixa (LFP) 1,0 (150 - 197) vs. 60 (111 - 146) Hz, p = 0,85, exceto pela potência de alta frequência, que teve tendência a aumento no GI: 42 (133 - 92) vs. 79 (61 - 328) Hz, p = 0,08). Conclusão: Na população estudada, a variação dos índices de VFC foi similar entre os grupos ativo e inativo. A melhora clínica com o treinamento físico parece ser independente de marcadores de disfunção autonômica na MPC. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Chagas Disease/therapy , Exercise Therapy/methods , Exercise/physiology , Heart Rate/physiology , Ventricular Dysfunction, Left/therapy , Chagas Disease/physiopathology , Exercise Test , Statistics, Nonparametric , Stroke Volume/physiology , Time Factors , Treatment Outcome , Ventricular Dysfunction, Left/physiopathology
3.
Rev. bras. med. esporte ; 18(6): 369-372, nov.-dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-666197

ABSTRACT

INTRODUÇÃO E OBJETIVO: O teste de esforço com protocolo de rampa é descrito como o que mais se adéqua à condição física de indivíduos com insuficiência cardíaca (IC). Porém, não há padronização descrita sobre incrementos de velocidade e inclinação. Este estudo teve como objetivo descrever resultados encontrados a partir da aplicação de um teste de esforço com protocolo de rampa adaptado para indivíduos com IC, classes II e III da New York Heart Association (NYHA). MÉTODOS: 41 indivíduos com média de idade de 46,37 ± 8,98 anos e fração de ejeção de 31,51 ± 9,45% fizeram o teste de esforço com análise de gases expirados em esteira, com protocolo de rampa desenvolvido a partir de critérios definidos pelo estudo de Barbosa e Silva e Sobral. Análise estatística: Foi realizada análise descritiva com distribuição de frequência e o tempo de teste foi apresentado como média ± desvio padrão. Foi realizado o modelo de regressão linear incluindo classe da NYHA, idade e fração de ejeção como variáveis explicativas para tempo de teste. Foi considerado significativo p < 0,05. RESULTADOS: O tempo médio do teste foi 8,89 ± 3,57 minutos e o R alcançado foi 1,12 ± 0,11. Sessenta e um porcento da amostra apresentou duração do teste entre seis e 12 minutos, considerando intervalo de média ± 1 desvio padrão, e 73,2% da amostra apresentou duração entre seis e 15 minutos. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo demonstraram que a maioria dos indivíduos com IC finalizou o teste com o protocolo de rampa adaptado dentro da duração considerada adequada pela literatura.


INTRODUCTION AND OBJECTIVE: The exercise test with ramp protocol is described as the one which best adapts to physical condition of subjects with heart failure (HF). However, velocity and inclination standard increments have not been described yet. This study aimed to describe the results found after application of an exercise test with ramp protocol adjusted for subjects with HF, New York Heart Association (NYHA) class II and III. METHODS: 41 subjects with mean age 46.37 ± 8.98 years and ejection fraction of 31.51 ± 9.45% performed the exercise test with expired gas analysis on treadmill with ramp protocol developed from criteria defined in a study by Barbosa and Silva et al. Statistical Analysis: descriptive analysis was performed with frequency distribution and the test time was presented as mean ± standard deviation. Linear regression model was used and NYHA class, age and ejection fraction were included as explanation variables for the test time. A p value of < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: Mean test time was 8.89 ± 3.57 minutes and the R was 1.12 ± 0.11. Sixty-one percent of the sample presented test duration between 6 and 12 minutes - mean ± 1 standard deviation interval - and 73.2% presented duration between 6 and 15 minutes. CONCLUSION: This study demonstrated that the majority of the subjects with HF concluded the test with ramp protocol adjusted in time considered adequate in the literature.

4.
Fisioter. pesqui ; 19(1): 52-56, jan.-mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-623247

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade discriminativa da classificação da New York Heart Association (NYHA) em indivíduos com insuficiência cardíaca (IC) classes II e III por meio de variáveis do teste de esforço cardiopulmonar (TECP). Participaram do estudo 17 pessoas com IC classe II (44,47±10,11 anos; fração de ejeção ventricular 32,11±10,37%) e 15 classe III (46,73±8,74 anos; fração de ejeção ventricular 30,46±10,23%) da NYHA que realizaram TECP máximo em esteira ergométrica. De acordo com a distribuição dos dados, houve correlação de Pearson ou Spearman e, para comparação entre classes, utilizou-se o teste t de Student. Foram encontradas correlações significativas (p<0,05) entre consumo de oxigênio (VO2) e pulso de oxigênio (r=0,76), idade (r=0,35) e índice de massa corpórea (r=0,45). Não houve correlação significativa entre fração de ejeção ventricular e as demais variáveis estudadas. Comparando as classes da NYHA, foram encontradas diferenças para VO2 e pulso de oxigênio (p<0,05). Nesta pesquisa, as correlações refletem a complexidade de se analisar e entender o processo de disfunção da IC, considerando que provavelmente há outros fatores influenciando cada uma das variáveis estudadas. A classificação da NYHA foi efetiva na diferenciação dos indivíduos nos diferentes grupos, reforçando sua utilidade na caracterização de grupos de indivíduos com IC para fins de pesquisas científicas, assim como para avaliação de terapêuticas.


The purpose of this study was to evaluate the capacity of the New York Heart Association (NYHA) classification to discriminate heart failure (HF) individuals classes II and III using cardiopulmonary exercise test (CPET) variables. Seventeen patients class II (age 44.47±10.11 years; ejection fraction 32.11±10.37%) and 15 class III (age 46.73±8.74 years; ejection fraction 30.46±10.23%) of NYHA participated in this study. They did a maximal CPET in a treadmill ergometer. According to the distribution of data, correlation of Pearson or Spearman was performed and, to compare the functional classes of NYHA, the Student's t-test was used. Significant correlations (p<0.05) between oxygen consumption (VO2) and oxygen pulse (r=0.76), age (r=0.35) and body mass index (r=0.45) were found. There was no significant correlation between ventricular ejection fraction and the others studied variables. Comparing the functional classes of NYHA, significantly differences were found to VO2 and oxygen pulse (p<0.05). In this study, the correlations reflect the complexity in analyzing and understanding the process of disfunction in HF, once probably other factors influence each of the variables studied. The classification of NYHA was effective to differentiate the patients with HF, reinforcing the indication of this stratification to identify different groups of HF patients to scientific researches and therapeutic interventions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Exercise Test , Functional Residual Capacity , Heart Failure/classification , Heart Failure/prevention & control , Prognosis
5.
Arq. bras. cardiol ; 97(6): 456-461, dez. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-610395

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A síndrome coronariana aguda (SCA) sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASEST) está associada ao supradesnivelamento do peptídeo natriurético tipo B (BNP) e aos marcadores de necrose miocárdica, embora se desconheça a correlação dessa síndrome ao escore de trombólise no infarto do miocárdio (TIMI) e à função ventricular esquerda. OBJETIVO: Avaliar a correlação entre os níveis do fragmento N-terminal do peptídeo natriurético tipo B (NT-proBNP) e os marcadores de necrose miocárdica (creatinofosfoquinase fração músculo-cérebro CK-MB e troponina I), bem como entre o escore de risco TIMI e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) nos pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST. MÉTODOS: Oitenta e sete pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST foram divididos em dois grupos: 37 (42,5 por cento) com angina instável e 50 (57,5 por cento) com infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST). RESULTADOS: A fração de ejeção do ventrículo esquerdo superior a 40 por cento foi encontrada em 86,2 por cento do total da amostra. Os níveis séricos de NT-proBNP foram maiores em pacientes com infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST, em comparação àqueles com angina instável (p<0,001). O aumento dos níveis de NT-proBNP foi associado ao aumento de troponina I (rs=0,425, p<0,001), pico de CK-MB (rs=0,458, p<0,001) e FEVE (rs=-0,345, p=0,002), não havendo correlação com o escore de risco TIMI (rs=0,082, p=0,44). Na análise multivariada, a fração de ejeção do ventrículo esquerdo e a troponina I correlacionaram-se de forma independente aos níveis de NT-proBNP (p=0,017 e p=0,002, respectivamente). CONCLUSÃO: O aumento dos níveis de NT-proBNP em pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST não está relacionado exclusivamente à redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, mas também pode ser provocado pela presença de isquemia miocárdica e necrose.


BACKGROUND: Non-ST-segment elevation acute coronary syndrome is associated with elevation of brain natriuretic peptide and markers of myocardial necrosis, although its relationship with the TIMI score and left ventricular function are largely unknown. OBJECTIVE: To evaluate the correlation between plasma N-terminal pro-brain natriuretic peptide (NT-proBNP) and markers of myocardial necrosis [creatine phosphokinase muscle-brain fraction (CK-MB) and troponin I], TIMI risk score and left ventricular ejection fraction in patients with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome. METHODS: Eighty-seven patients with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome were divided into two groups: 37 (42.5 percent) with unstable angina and 50 (57.5 percent) with non-ST-segment elevation myocardial infarction. RESULTS: Left ventricular ejection fraction more than 40 percent was found in 86.2 percent of the total sample. Serum levels of NT-proBNP was higher in patients with non-ST elevation myocardial infarction than in those with unstable angina (p<0.001). Increased levels of NT-proBNP were associated with increases in troponin I (rs=0.425, p<0.001), peak CK-MB (rs=0.458, p<0.001) and low left ventricular ejection fraction (rs=-0.345, p=0.002); no correlation was found with the TIMI risk score (rs=0.082, p=0.44). Multivariate analysis revealed that left ventricular ejection fraction and troponin I levels were independently correlated with NT-proBNP levels (p=0.017 and p=0.002, respectively). CONCLUSION: Increased levels of NT-proBNP in patients with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome are not related exclusively to low left ventricular ejection fraction, but can also be caused by the presence of myocardial ischemia and necrosis.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Acute Coronary Syndrome/blood , Creatine Kinase, MB Form/blood , Myocardium/pathology , Natriuretic Peptide, Brain/blood , Peptide Fragments/blood , Troponin I/blood , Acute Coronary Syndrome/physiopathology , Biomarkers/blood , Epidemiologic Methods , Necrosis , Risk Assessment , Stroke Volume/physiology
6.
Arq. bras. cardiol ; 94(6): 771-778, jun. 2010. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-550691

ABSTRACT

FUNDAMENTO: O limiar anaeróbico (LA) fornece informações sobre a capacidade funcional na insuficiência cardíaca (IC). Porém, a determinação visual do LA por métodos ventilatórios é subjetiva, ficando suscetível à diferença entre examinadores. OBJETIVOS: Avaliar a reprodutibilidade intraexaminador e interexaminadores na determinação do LA em indivíduos com IC leve a moderada pelos métodos visual-gráfico e V-slope. Comparar e correlacionar os resultados encontrados. MÉTODOS: Após realização de teste ergoespirométrico em esteira, utilizaram-se os métodos visual-gráfico e V-slope para análise do LA. Para avaliar a reprodutibilidade, três examinadores detectaram o LA duas vezes em cada método, em dias distintos. Para análise estatística, utilizou-se coeficiente de correlação intraclasse (CCI) com p < 0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 16 indivíduos com média de idade de 45,9 ± 9,7 anos, fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 20,5 ± 8,1 por cento e consumo de oxigênio no pico do esforço de 20,6 ± 7,8 ml/kg•min-1. A reprodutibilidade intraexaminador foi alta nos dois métodos para os três examinadores, com valores de CCI entre 0,87 e 0,99. A reprodutibilidade interexaminadores foi moderada tanto no método visual-gráfico (CCI = 0,69) quanto no V-slope (CCI = 0,64). Quando se contrastaram os métodos, foi encontrado CCI de 0,91. CONCLUSÕES: A detecção do LA por meio dos métodos visual-gráfico e V-slope apresentou reprodutibilidade intraexaminador e interexaminadores alta e moderada, respectivamente. Além disso, os dois métodos demonstraram alta concordância quando contrastados. Esses resultados sugerem que ambos os métodos podem ser utilizados, de forma reprodutível, na avaliação do LA em indivíduos com IC de leve a moderada


BACKGROUND: The anaerobic threshold (AT) provides information on functional capacity in heart failure (HF). However, the visual determination of the AT by ventilatory methods is subjective, being susceptible to differences between examiners. OBJECTIVE: To evaluate the inter- and intra-examiner reproducibility in the determination of the AT in patients with mild to moderate HF, using visual-graphic and V-slope methods. To compare and correlate the results. METHODS: After performing a cardiopulmonary exercise test on a treadmill, visual-graphic and V-slope methods were used for the analysis of the AT. To assess the reproducibility, three examiners determined the AT twice by each method, on different days. For statistical analysis, we used intra-class correlation coefficient (ICC) with p <0.05. RESULTS: We evaluated a total of 16 subjects, with a mean age of 45.9 ± 9.7 years, left ventricle ejection fraction of 20.5 ± 8.1 percent, and peak exercise oxygen consumption of 20.6 ± 7.8 mL/kg•min-1. The intra-examiner reproducibility was high in both methods for the three examiners, with ICC values between 0.87 and 0.99. The inter-examiner reproducibility was moderate in both visual-graphic method (ICC = 0.69) and V-slope method (ICC = 0.64). When comparing methods, the ICC found was 0.91. CONCLUSION: AT determination by visual-graphic and V-slope methods showed high and moderate inter- and intra-examiner reproducibility, respectively. Moreover, both methods showed good agreement when compared with each other. These results suggest that both methods can be used in a reproducible way in AT assessment of patients with mild to moderate HF.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anaerobic Threshold/physiology , Exercise Test/methods , Heart Failure/physiopathology , Exercise Test/standards , Observer Variation , Oxygen Consumption/physiology , Predictive Value of Tests , Reproducibility of Results , Sex Factors , Time Factors
7.
Arq. bras. cardiol ; 87(2): 84-90, ago. 2006. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-433993

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar uma correlação entre o teste de reatividade da artéria braquial (BART) e o espessamento médio-intimal (EMI) da carótida em uma população de pacientes com doença arterial coronariana, assim como avaliar uma correlação do BART e do EMI da carótida com a gravidade da doença arterial coronariana demonstrada através da coronariografia. MÉTODOS: Quarenta e dois pacientes (idade: 60,7 ± 9,2 anos, 66,7 por cento do sexo masculino) com doença arterial coronariana por coronariografia foram estudados. A função endotelial foi avaliada de modo não-invasivo através do BART, quando foi medido o porcentual de dilatação mediada pelo fluxo ( por centoDMF). O EMI de carótida foi avaliado por meio de ultra-som vascular. RESULTADOS: A média de por centoDMF foi de 4,7 ± 3,6 e a média de EMI de carótida foi de 1,08 ± 0,23 mm. As medidas do EMI de carótida e do por centoDMF apresentaram correlação estatisticamente significativa, com coeficiente de Spearman de -0,315, valor p = 0,042, demonstrando que valores menores de por centoDMF se correlacionaram a um maior EMI de carótida. Não houve correlação entre por centoDMF, EMI e a gravidade das lesões; CONCLUSÃO: A presença de uma correlação entre o por centoDMF e o EMI da carótida demonstra a concomitância de alterações vasculares funcionais e anatômicas na doença arterial coronariana, independentemente da gravidade das lesões ateroscleróticas.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Brachial Artery/physiology , Coronary Artery Disease/physiopathology , Endothelium, Vascular/physiology , Atherosclerosis/etiology , Brachial Artery , Coronary Angiography , Carotid Arteries/pathology , Carotid Arteries , Coronary Artery Disease/pathology , Coronary Artery Disease , Hyperemia , Risk Factors , Tunica Media/pathology , Tunica Media/physiopathology , Tunica Media
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL